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Relatório Monitorização das Térmitas de Madeira Seca dos Açores - 2017
A térmita de madeira seca Cryptotermes brevis (Walker) (Insecta, Isoptera) é uma praga que ataca as estruturas das habitações estando confirmada a sua presença em seis das nove ilhas que constituem o arquipélago dos Açores (S. Maria, S. Miguel, Terceira, S. Jorge, Faial e Pico). A monitorização da praga foi realizada em 2017 nas cidade de Angra do Heroísmo (Terceira), Ponta Delgada (São Miguel) e Horta (Faial) e nas localidades de Santa Cruz das Ribeiras e Calheta do Nesquim (Pico), Calheta (São Jorge) e Vila do Porto e Maia (Santa Maria). A monitorização é realizada pela captura de alados, térmitas reprodutoras com a capacidade de voo, com armadilhas de cola e consequente contagem desses indivíduos. Estes dados são posteriormente processados em Sistema de Informação Geográfica (SIG), obtendo-se um mapa com as zonas mais afectadas e as que têm maior risco de infestação.
As zonas mais afectadas pela praga continuam a ser as cidades de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada, nomeadamente nas zonas centrais e mais antigas das cidades. Nas restantes ilhas, os níveis de infestação são mais baixos, sendo que é possível formar um plano de erradicação desta praga nas ilhas do Pico, São Jorge e Santa Maria.
O padrão geral é o de uma aumento do impacto da praga, observando-se um aumento de casos destrutivos, principalmente nas cidades de Angra do Heroísmo e Ponta Delgada
Ver Relatóruio em
http://sostermitas.angra.uac.pt//fotos/biblioteca/1512420567.pdf
Publicado a, 04 de Dezembro de 2017. Fonte: Grupo da Biodiversidade dos Açores